A impressão 3D ainda é novidade, todos os dias aparece uma nova impressora, um material inusitado ou uma aplicação diferente. Mas já existe a próxima geração destas impressoras, basta adicionar um D – a impressão 4D.
A tecnologia 4D permite que os materiais possam ser deformados e voltar ao formato original, criando uma “memória”. A intenção é criar objetos adaptáveis e inteligentes que respondam a estímulos como calor, água, corrente elétrica, som ou pressão.
O Laboratório Self Assembly do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) já desenvolveu objetos que se montam sozinhos. Eles acreditam que a tecnologia poderá ser utilizada em diversas áreas, tais como biologia, robótica, transportes, construção, artes e muito mais.
Imagina tubagens que se expandem ou contraem conforme o volume de água, móveis que se montam sozinhos ao serem tirados da caixa ou implantes que se adaptam ao corpo do paciente.
Até mesmo na moda as aplicações são promissoras, será o início da “moda científica”, em que as roupas se adaptam às condições climáticas, consoante está frio ou calor, para te manter confortável, e adaptar-se-ão ao teu corpo caso engordes ou emagreças. Ou a tua camisa poderá mudar de cor, para que possas sair do trabalho e ir para uma festa com um look diferente.
Imagina um futuro em que os stocks de produtos nas lojas não são necessários, a produção ocorrerá assim que desejares. Isto é possível com a tecnologia 4D: basta mandar imprimir e aguardar que o teu sapato se monte sozinho, por exemplo.
Se podemos programar uma máquina, porque não podemos programar objetos para que assumam sozinhos uma determinada forma?
[Fonte: B9, Stylo Urbano, Scientific American Brasil, 3D Print.com via NOCTULA Channel]
Este artigo foi escrito por Natasha Pádua do Blog Eat Innovation, para o nosso parceiro NOCTULA Channel, um portal que não é projetado por cientistas nem ativistas, é criado por pessoas comuns que acreditam que a partilha de conhecimento pode mudar o mundo. Não deixem de visitar o NOCTULA Channel!