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Os 5 aspectos que fazem um mau programador

Depois de falarmos, há já algum tempo, em 10 aspectos curiosos sobre programadores, decidimos ir atrás de aspectos que definem um mau programador. Ao contrário do artigo mencionado anteriormente, onde tínhamos a esperança de que o leitor se encontrasse nos cenários indicados, esperemos que não o faça neste e, todos os aspectos a seguir mencionados não sejam características suas. Vamos então verificar, o que faz maus programadores.

O programador “Chorão”

“Não sou capaz de fazer isto, desisto”, a frase mais típica e, principalmente dos mais novatos nesta área. É óbvio que as coisas não caem do ar e, quanto mais novos somos numa área, mais cedo devemos planear o trabalho uma vez que existe uma curva de aprendizagem que não surge de um momento para o outro. Este aspecto é recorrente em quem procura no Google “Dá-me a solução para resolver este problema” em vez de procurar “Como posso resolver o problema” e, se a solução não aparece feita, está um problema instalado!

chorão

Não gosta de ler

Pelo menos, o leitor já se livrou deste aspecto. Pior que não ter experiência numa determinada linguagem (por exemplo) é, não ter paciência e não pesquisar/ler sobre ela. Aprender os conceitos fundamentais para construir bases sólidas. Um bom programador tem de ler muito também! Senão o fizer é normal que aconteçam os problemas de “Como é que isto aconteceu?”, isto porque determinadas soluções funcionam numa linguagem mas, noutra já podem dar problemas.

ler

A “Chita”

Bem, neste aspecto, o leitor certamente irá ouvir frases do género “Eu em Python faço isso em 10 minutos”. Atenção que não é nada contra Python, poderia ser outra linguagem.

De facto, alguém que olha para um problema e diz que o consegue fazer num determinado intervalo de tempo reduzido, das duas uma, ou é um grande gestor de projectos ou, vai dar uma grande asneira. Já diz o ditado, “a pressa é inimiga da perfeição”, então como programadores, o conselho é fazer as coisas com calma e bem planeadas para que não existam problemas tais como programar 100 linhas de código e o seu colega, para a mesma coisa, fez 20 pois pensou no projecto e fez as coisas com calma. Depois, o pensamento é sempre o mesmo “Como não pensei nisto antes?”

Chitaa

O “Palas”

Ser progamador e, entrar no enorme mundo de linguagens de programação é, como entrar no mundo do desporto e apoiar uma equipa. Se encarar uma linguagem, trabalhar a mesma a fundo, é normal que este seja a sua praia, onde se sinta confortável e, será a que provavelmente vai defender e querer usar sempre mas, pense que por vezes conhecer novas linguagens abre portas para o mundo e, com a recorrente melhoria e aparecimento de novas linguagens, a sua pode até estar ultrapassada! Aprenda a abrir os seus horizontes, tente não inventar a roda quando ela já existe.

flinstones

O “acomodado”

Este, acontece com todos. Penso que não existam programadores que possam dizer que não se vêm neste cenário mas, infelizmente é mau. Com o tempo vamos aprendendo ideias, algoritmos, técnicas, entre outros que passam a fazer parte das nossas vidas, tornando-se mecânico. Por exemplo, a escrita do programa “Olá Mundo” (lá está o leitor com a ideia de “outra vez”) mas, pense que em certas linguagens podem haver mecanismos mais fáceis de o programar do que em outros (por exemplo).

acomodado

O leitor encontra-se dentro de algum destes pontos? Deixe-nos a sua opinião!

António Sousa

António Sousa, técnico de redes e sistemas informáticos e fundador do Tech em Português! Sou um amante das novas tecnologias e um aventureiro dessa grande "auto-estrada" que é a internet!