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A Internet das Coisas (IoT) e as Suas Ameaças

Este artigo foi criado pela equipa Bitdefender Antivírus para uso exclusivo do Tech em Português.

A Internet das Coisas (IoT) parte da premissa de facilitar o dia-a-dia dos utilizadores. O objectivo, porém, é ir além dos ecrãs de computadores e smartphones, abrindo caminho para que novos objectos passem a ser conectados à internet.

A novidade já representa uma grande parcela dos investimentos na área de tecnologia, gerando fortes expectativas para o sector nos próximos anos. A rápida expansão da tendência, no entanto, parece não estar directamente ligada ao que diz respeito à protecção do utilizador.

As expectativas, nesse caso, abrem espaço para um alerta, fazendo-nos refletir sobre como a mudança poderá ter impacto nas nossas vidas, trazendo vulnerabilidades do ambiente virtual para nosso quotidiano.

Os Riscos da Exposição Excessiva

Graças aos avanços da Internet das Coisas, logo poderemos contar com dispositivos capazes de tomar decisões de modo automático. As possibilidades são infinitas, englobando desde opções destinadas ao uso no trabalho, durante momentos de lazer e, até mesmo, enquanto se realizam tarefasndomésticas.

Quanto maior o número de dispositivos conectados à internet, portanto, maior o volume de dados gerados e partilhados peles seus utilizadores. Por outras palavras, tendem a crescer factores como a exposição online, o risco de invasões, roubo de informações, aparelhos hackeados e demais ameaças digitais.

A problematização passa a ser a evolução desses ataques, que devem desenvolver-se tão ou mais rápido que a própria tecnologia. Logo, é preciso criar consciência sobre o papel da indústria neste cenário, focando esforços na construção de sistemas mais seguros para estes dispositivos.

internet das coisas 2

Utilizadores e Empresas Lado a Lado

Ainda antes da tecnologia IoT se infiltrar por completo à rotina dos utilizadores, cabe às empresas fabricantes se dedicarem à revisão e implementação criteriosa de políticas de segurança. Os aparelhos, por sua vez, devem seguir normas rígidas de segurança, englobando desde o seu desenvolvimento até à chegada nos lares dos consumidores.

Se por um lado, as empresas devem ser cobradas pela qualidade dos produtos comercializados, por outro, cabe ao próprio utilizador tomar consciência de seu papel no que diz respeito ao uso seguro da internet.

Nessa hora, a educação e o bom senso seguem como as principais recomendações. Ou seja, é preciso educar as pessoas sobre o uso seguro das tecnologias, abordando tópicos como as informações postadas em redes sociais, o uso de softwares piratas, a actualização de sistemas e, principalmente, a importância de fazer o download de um bom antivírus, responsável por proteger os seus dados e dispositivos.

Qual a sua perspectiva em relação à internet das coisas (IoT)?

António Sousa

António Sousa, técnico de redes e sistemas informáticos e fundador do Tech em Português! Sou um amante das novas tecnologias e um aventureiro dessa grande "auto-estrada" que é a internet!