Os radares do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade começaram a funcionar em pleno há um ano. O que salta desde já à vista é a quantidade de condutores que já foram apanhados pelos mesmos. 400 mil, um número redondo, indica a quantidade de condutores que foram apanhados por esta tecnologia.
400 mil, o número de condutores apanhados por radares móveis
Os radares móveis do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) apanharam 400.449 condutores em excesso de velocidade entre julho de 2017 e maio deste ano. Os dados são da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Este sistema permite a deteção automática da infração de excesso de velocidade e é composto por 30 radares móveis que são instalados em 50 locais considerados críticos.
Das 400 mil infrações registadas, a maioria são leves (204.525), seguidas das graves (189.101) e das muito graves (6.723).
Em resposta à agência Lusa, a ANSR faz um balanço “muito positivo” deste sistema de controlo da velocidade devido ao “contributo que tem tido para a segurança rodoviária”.
Questionada se o SINCRO contribuiu para reduzir a sinistralidade nos locais onde foram colocados os radares, a ANSR respondeu que “o estudo estatístico dos acidentes nos locais de controlo de velocidade necessita de séries de dados relativamente longas e metodologias adequadas de ponto de vista científico” e “neste momento ainda não estão reunidas condições que permitam desenvolver um estudo consistente sobre esta matéria”.